segunda-feira, 31 de maio de 2021

Oficina Teatro Surdo: A Arte da Inclusão

Paraupebas, Pará - Inscrições abertas para a aguardada Oficina Teatro Surdo, uma iniciativa do Grupo Teatro Surdo que promete encantar e inspirar pessoas de todas as idades e origens. A oficina acontecerá de 7 a 18 de junho de 2021, seguindo todas as medidas sanitárias de saúde devido à pandemia do Novo Coronavírus, com aulas remotas para garantir a segurança dos participantes.


Sob a direção da talentosa Cliciane Costa, o Grupo Teatro Surdo é um exemplo de dedicação à inclusão e acessibilidade. A oficina busca proporcionar uma experiência enriquecedora para educadores, profissionais que trabalham com pessoas surdas ou ensurdecidas e o público de pessoas com deficiência (PcD), promovendo a inclusão em uma sociedade igualitária.


Os artistas responsáveis pela Oficina Teatro Surdo são Cliciane Costa, Ana Paula Costa, Rocicleis Paula e Victor de Lucas. Este trio ingressou no Grupo Teatro Surdo em 2017, graças a uma oficina promovida pela diretora Cliciane Costa. Desde então, o grupo tem crescido e impactado positivamente a comunidade surda e ouvinte.

A oficina oferece uma oportunidade única para aprender sobre o teatro surdo, a linguagem brasileira de sinais (Libras) e como promover a inclusão por meio da arte. Os participantes terão a chance de explorar o mundo do teatro, aprender sobre a cultura surda e aprimorar suas habilidades de comunicação. Educadores, intérpretes de Libras, artistas e qualquer pessoa interessada em fazer a diferença na vida de indivíduos surdos são bem-vindos.

As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas enviando um e-mail para sinaiselivros@gmail.com, de 1 a 5 de junho de 2021. Não perca a oportunidade de participar dessa jornada inclusiva e transformadora. E a oficina será realizada de 7 a 18 de junho, na Casa de Leitura Sinais & Livros, na Avenida F 5, sem número, Beira Rio II, próximo da Praça Central, em Paraupebas, no Pará.

A Oficina Teatro Surdo vai além de uma simples aula; é uma experiência que pode proporcionar uma compreensão mais profunda da comunicação e da inclusão, além de criar laços duradouros entre os participantes. Independentemente de sua origem ou experiência anterior, essa oficina é para todos. Junte-se ao Grupo Teatro Surdo nessa emocionante jornada e faça parte de uma comunidade que acredita no poder do teatro para inclusão e transformação social.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Coletivo DezCaminhos leva espetáculo “Multiarte” às praças de Rio Branco

O Coletivo DezCaminhos está em turnê nas praças de Rio Branco com o espetáculo Multiarte, que resgata histórias esquecidas de mulheres que chegaram à Amazônia no início da Revolução Acreana. Com 10 apresentações gratuitas, o evento ocorre de 24 de maio a 9 de junho de 2021, sempre às 17h30.

Segundo Wenderson Nonato, ator premiado e um dos fundadores do grupo, Multiarte revela uma Amazônia pouco conhecida, ao destacar figuras maternas e avós que marcaram a história de tantas famílias na região. “Usamos objetos que falam sobre o que é muitas vezes ignorado em um mundo tão concreto. Nossa proposta é trazer à tona a humanidade escondida no cotidiano, longe dos grandes museus e livros de história, mas viva em nossas casas”, diz Nonato.

A estreia acontece na Praça São Sebastião, em frente à Igreja Católica, e o espetáculo seguirá para as praças de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil. As apresentações em Xapuri e Assis Brasil contarão com audiodescrição e intérpretes de LIBRAS.

Após cada performance, o público será convidado a participar de bate-papos com os artistas, promovendo um diálogo entre o grupo e a comunidade. Valdemir Pereira da Silva, conhecido como Bita, destaca a importância dessa troca: “Queremos imergir o público em um universo onde os objetos ganham novos significados e promovem uma reflexão sobre a memória e o tempo”.

O elenco inclui Amanda Brasil, Hunfrey Braga, Rudy Seringueiro, além de cinco outras atrizes, que dão vida às histórias de mulheres que deixaram suas terras em busca de uma vida melhor na Amazônia, mostrando coragem e resistência.

Através de objetos como bacias, lamparinas e ferros de brasa, o quintal do espetáculo transforma-se em um acervo poético, celebrando as mulheres que ajudaram a construir a história da Amazônia.

A entrada é gratuita.