domingo, 12 de setembro de 2021

Você já conhece a Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia?

Em 2013, o ator e contador de histórias, Quenede Braga de Amorim, também conhecido como Quenede Amorim, iniciou uma incrível jornada nos seringais tradicionais de Xapuri, sua terra natal, no Estado do Acre. Durante a Semana em homenagem ao lendário ambientalista Chico Mendes, realizada em dezembro de 2013, Quenede começou a compartilhar seu trabalho artístico por meio de apresentações que encantaram o público e o impulsionaram a seguir com sua missão.

Desde então, Quenede tem percorrido várias cidades entre os estados do Acre e Amazonas, conquistando a aprovação de dois importantes projetos: o Edital Descentrarte da Funarte em 2019 e o Edital de Arte e Patrimônio da Fundação Elias Mansour em 2021.

Hoje, o artista conta com uma biblioteca comunitária de nome "Contos & Recontos da Amazônia," localizada na Rua da Felicidade, s/n, Bairro Castanheira, em Parintins, no Amazonas, com acervo – e bagagem – que mergulha profundamente nas riquezas das histórias e tradições das comunidades rurais da Amazônia, incluindo índios, seringueiros, castanheiros, ribeirinhos e os experientes habitantes dos seringais. 

A Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia foi criada em fevereiro de 2020, antes da chegada do Coronavírus no país e hoje atende com medidas sanitárias, conforme dispõem as autoridades de saúde.

A Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia oferece, além de um acervo diversificado de livros, apresentações de contação de histórias com teatro de formas animadas, bem como oficinas, cursos e rodas de conversa com o propósito de inspirar e capacitar futuros formadores, que poderão replicar a riqueza da cultura oral dos povos da floresta e a arte deste artista amazônico (as apresentações contam com intérprete de libras e o ambiente conta com acessibilidade).

Quenede Amorim dedicou-se intensamente a coletar as histórias de luta, vida e lendas dessas comunidades, transformando essas narrativas em contos e recontos que celebram a riqueza cultural e o folclore das terras amazônicas. 

Apesar dos recursos financeiros limitados, ele procura apoiadores para a biblioteca e continua sua jornada de pesquisa e trabalho artístico em um ambiente que é feito para todos os públicos.

Se você mora em Parintins (ou em cidades vizinhas) e não conhece a Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia, busque conhecer. A biblioteca funciona de segunda a sábado, das 8h às 17h.

*Foto: Acervo das apresentações na Biblioteca Contos & Recontos da Amazônia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Biblioteca Ayshawa: Conhecimento, Natureza e Cultura na Amazônia

 

Em meio à Amzônia, a Biblioteca Ayshawa emerge como um oásis de conhecimento, sustentabilidade e cultura. Sob a liderança de Dyogo Henrich Alves Lima, essa instituição única oferece uma experiência enriquecedora que vai além das páginas dos livros. Aqui estão alguns motivos convincentes para conhecer essa joia literária no norte amazônico:

 

Imersão na Floresta:

Desde que foi criada, em junho de 2020, a Biblioteca Ayshawa não é apenas um local de leitura; é um convite para mergulhar na natureza exuberante que a rodeia. Ao fundo da biblioteca, uma floresta acolhedora se estende, proporcionando um ambiente propício para eventos de leitura coletiva, contação de histórias e palestras sobre temas ambientais. Essa imersão na floresta não apenas enriquece o aprendizado, mas também destaca a importância da conexão entre cultura e natureza.

 

Promoção do Livro dos Povos Originários:

Em um esforço louvável para preservar e promover a rica herança cultural dos povos originários da região, a Biblioteca Ayshawa destaca-se ao abrigar um acervo dedicado a suas narrativas. Livros que contam histórias, mitos e tradições dos povos indígenas da Amazônia estão disponíveis, contribuindo para a preservação e divulgação dessas valiosas culturas.

 

Sustentabilidade em Foco:

A biblioteca não apenas aborda a sustentabilidade em suas coleções, mas também a pratica ativamente em suas operações diárias. Desde a construção mista de madeira e alvenaria até a conscientização ambiental promovida em eventos, a Biblioteca Ayshawa se destaca como um exemplo de como as instituições podem incorporar práticas sustentáveis para preservar o ecossistema local.

 

Desafios na Promoção do Livro e da Leitura no Norte Amazônico:

Enfrentar a promoção do livro e da leitura na região norte amazônica não é tarefa fácil. A Biblioteca Ayshawa, mesmo diante de desafios como a rápida urbanização, o aumento da atividade industrial e o desmatamento, emerge como uma luz na escuridão. A dificuldade de acesso a livros gratuitos na região é um desafio que a biblioteca enfrenta com determinação, buscando transformar seu município em um exemplo de como a educação pode superar adversidades.

A Biblioteca Ayshawa é um epicentro de educação, cultura e consciência ambiental na Amazônia. Ao visitar este espaço singular, os visitantes têm a oportunidade não apenas de expandir seus horizontes literários, mas também de se envolver em uma jornada de descoberta, conectando-se à rica tapeçaria cultural e ambiental que caracteriza essa região única do Brasil.

sábado, 12 de junho de 2021

Inscrições Abertas: Oficina de Teatro em Libras

A oficina será realizada dentro da Casa de Leitura Sinais & Livros



O município de Parauapebas, no Pará, tornou-se o palco de uma iniciativa única e inclusiva, que está quebrando barreiras e promovendo a rica cultura surda e das populações amazônicas. A atriz e criadora das técnicas do teatro surdo, que tem desbravado caminhos no universo teatral desde 2014, está agora dedicando seu talento e conhecimento para compartilhar as maravilhas do teatro surdo e da linguagem de libras com a comunidade local.


Valorizando a Cultura e Fortalecendo a Identidade Surda

O teatro surdo é uma forma de arte que valoriza a cultura surda e dos povos das florestas amazônicas. Esta iniciativa é uma ferramenta importante para a preservação da cultura e história desses povos, uma vez que permite a transmissão de conhecimentos tradicionais e histórias de forma acessível às pessoas surdas.

Segundo a atriz, o teatro surdo é uma maneira única de conectar as pessoas à rica herança cultural da região e de quebrar barreiras entre as comunidades surdas e ouvintes. "O teatro surdo promove a inclusão, permitindo que pessoas de todas as origens e capacidades se comuniquem e compartilhem suas experiências. Isso é fundamental para unir as comunidades e fortalecer a identidade", disse a atriz.


Inserção da Linguagem de Libras: Um Maravilhoso Catalisador de Inclusão

A inserção da linguagem de libras ao longo dos anos tem sido um dos pilares do trabalho da atriz, que acredita que a comunicação é a chave para a inclusão. O uso da linguagem de sinais torna o teatro surdo acessível a todos, proporcionando uma experiência enriquecedora tanto para surdos quanto para ouvintes.

As oficinas ministradas pela atriz no município de Parauapebas são direcionadas para surdos, ensurdecidos, comunidade escolar e a comunidade em geral. Através delas, os participantes têm a oportunidade de explorar o mundo mágico do teatro surdo e, ao mesmo tempo, aprender a linguagem de libras. Essa combinação única de ensino proporciona um ambiente onde a inclusão e a compreensão mútua florescem.


Uma Jornada de Transformação Cultural

A jornada da atriz começou no Acre em 2014, quando ela decidiu usar seu talento no teatro para trazer à tona a cultura surda e promover a inclusão. Desde então, seu trabalho tem impactado positivamente a vida de muitas pessoas, aproximando comunidades e preservando a cultura local.

Parauapebas, um município conhecido por sua diversidade cultural e riqueza natural, é o local perfeito para abraçar o teatro surdo. Com a iniciativa da atriz, a comunidade tem a oportunidade de celebrar sua herança cultural e ao mesmo tempo se unir em um esforço conjunto para promover a inclusão.


A Casa de Leitura Sinais & Livros

Em setembro de 2020, a artista resolveu fazer um grande mutirão e montar uma biblioteca física em Paraupebas, em um ambiente cheio de livros, que fornecesse não apenas o poder mágico dos livros, mas a integração da linguagem de libras - inclusive com um público bem expressivo de pessoas com deficiência auditiva da região.

Hoje ela fornece oficinas de capacitação tanto na área teatral como na linguagem brasileira de sinais, com um espaço propício para tais multimeios, como é a Casa de Leitura Sinais & Livros


Inscrições Abertas: Uma Oportunidade Única

As oficinas de teatro surdo ministradas pela atriz estão com inscrições abertas e são abertas a todos que desejam explorar esse mundo fascinante. É uma chance imperdível de aprender sobre a cultura surda e da Amazônia, ao mesmo tempo em que se envolve em uma experiência teatral única e inclusiva.

Para se inscrever ou obter mais informações sobre as oficinas de teatro surdo em Parauapebas, basta entrar em contato com a a artista através do e-mail: sinaiselivros@gmail.com.

Em um mundo onde a inclusão e a celebração da diversidade cultural são essenciais, a iniciativa da atriz é uma inspiração, mostrando que o teatro surdo é uma ferramenta poderosa para unir as comunidades e fortalecer a identidade cultural, especialmente na região amazônica.


*Foto: Acervo Pessoal de Cliciane Costa.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Oficina Teatro Surdo: A Arte da Inclusão

Paraupebas, Pará - Inscrições abertas para a aguardada Oficina Teatro Surdo, uma iniciativa do Grupo Teatro Surdo que promete encantar e inspirar pessoas de todas as idades e origens. A oficina acontecerá de 7 a 18 de junho de 2021, seguindo todas as medidas sanitárias de saúde devido à pandemia do Novo Coronavírus, com aulas remotas para garantir a segurança dos participantes.


Sob a direção da talentosa Cliciane Costa, o Grupo Teatro Surdo é um exemplo de dedicação à inclusão e acessibilidade. A oficina busca proporcionar uma experiência enriquecedora para educadores, profissionais que trabalham com pessoas surdas ou ensurdecidas e o público de pessoas com deficiência (PcD), promovendo a inclusão em uma sociedade igualitária.


Os artistas responsáveis pela Oficina Teatro Surdo são Cliciane Costa, Ana Paula Costa, Rocicleis Paula e Victor de Lucas. Este trio ingressou no Grupo Teatro Surdo em 2017, graças a uma oficina promovida pela diretora Cliciane Costa. Desde então, o grupo tem crescido e impactado positivamente a comunidade surda e ouvinte.

A oficina oferece uma oportunidade única para aprender sobre o teatro surdo, a linguagem brasileira de sinais (Libras) e como promover a inclusão por meio da arte. Os participantes terão a chance de explorar o mundo do teatro, aprender sobre a cultura surda e aprimorar suas habilidades de comunicação. Educadores, intérpretes de Libras, artistas e qualquer pessoa interessada em fazer a diferença na vida de indivíduos surdos são bem-vindos.

As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas enviando um e-mail para sinaiselivros@gmail.com, de 1 a 5 de junho de 2021. Não perca a oportunidade de participar dessa jornada inclusiva e transformadora. E a oficina será realizada de 7 a 18 de junho, na Casa de Leitura Sinais & Livros, na Avenida F 5, sem número, Beira Rio II, próximo da Praça Central, em Paraupebas, no Pará.

A Oficina Teatro Surdo vai além de uma simples aula; é uma experiência que pode proporcionar uma compreensão mais profunda da comunicação e da inclusão, além de criar laços duradouros entre os participantes. Independentemente de sua origem ou experiência anterior, essa oficina é para todos. Junte-se ao Grupo Teatro Surdo nessa emocionante jornada e faça parte de uma comunidade que acredita no poder do teatro para inclusão e transformação social.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Coletivo DezCaminhos leva espetáculo “Multiarte” às praças de Rio Branco

O Coletivo DezCaminhos está em turnê nas praças de Rio Branco com o espetáculo Multiarte, que resgata histórias esquecidas de mulheres que chegaram à Amazônia no início da Revolução Acreana. Com 10 apresentações gratuitas, o evento ocorre de 24 de maio a 9 de junho de 2021, sempre às 17h30.

Segundo Wenderson Nonato, ator premiado e um dos fundadores do grupo, Multiarte revela uma Amazônia pouco conhecida, ao destacar figuras maternas e avós que marcaram a história de tantas famílias na região. “Usamos objetos que falam sobre o que é muitas vezes ignorado em um mundo tão concreto. Nossa proposta é trazer à tona a humanidade escondida no cotidiano, longe dos grandes museus e livros de história, mas viva em nossas casas”, diz Nonato.

A estreia acontece na Praça São Sebastião, em frente à Igreja Católica, e o espetáculo seguirá para as praças de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil. As apresentações em Xapuri e Assis Brasil contarão com audiodescrição e intérpretes de LIBRAS.

Após cada performance, o público será convidado a participar de bate-papos com os artistas, promovendo um diálogo entre o grupo e a comunidade. Valdemir Pereira da Silva, conhecido como Bita, destaca a importância dessa troca: “Queremos imergir o público em um universo onde os objetos ganham novos significados e promovem uma reflexão sobre a memória e o tempo”.

O elenco inclui Amanda Brasil, Hunfrey Braga, Rudy Seringueiro, além de cinco outras atrizes, que dão vida às histórias de mulheres que deixaram suas terras em busca de uma vida melhor na Amazônia, mostrando coragem e resistência.

Através de objetos como bacias, lamparinas e ferros de brasa, o quintal do espetáculo transforma-se em um acervo poético, celebrando as mulheres que ajudaram a construir a história da Amazônia.

A entrada é gratuita.

sábado, 20 de março de 2021

Biblioteca Manipueira Recebe Doações para Ampliar seu Universo Literário

Na busca incessante por enriquecer o universo literário na remota Praia do Gado, Boca do Acre, AM, a Biblioteca Manipueira lança um apelo caloroso à comunidade local e além: a doação de livros, revistas e gibis. Sob a liderança dedicada de Natany Vitoria Alves Silva, a biblioteca comunitária tornou-se um farol cultural, mas agora busca expandir suas estantes com a generosidade daqueles que compartilham a paixão pela leitura.

 

Uma Chamada para a Generosidade Literária

A Manipueira, construída com a colaboração de parentes, amigos e da própria comunidade, agora busca ampliar seu acervo diversificado. Seja você um morador local, um entusiasta da leitura ou alguém disposto a contribuir para o enriquecimento cultural da região, a biblioteca está de braços abertos para receber doações de livros, revistas e gibis.

 

Como Contribuir? É Simples!

Deixe sua doação na Sede da Biblioteca: A Biblioteca Manipueira, situada na Rua Gavião, s/n, Praia do Gado, em Boca do Acre/AM, está pronta para receber suas doações diretamente em suas instalações. Seja parte da construção desse legado literário.

Facilidade de Coleta: Se você tem materiais para doar, mas a distância é um desafio, a Manipueira facilita o processo. Basta enviar um e-mail para Natany Vitoria Alves Silva, a dedicada responsável pela biblioteca, no endereço: [e-mail: natany.xap@gmail.com]. No e-mail, forneça seu nome, telefone e endereço, e a equipe da Manipueira terá o prazer de providenciar a coleta dos materiais doados.

 

Doar é Cultivar Conhecimento

Cada doação é mais do que um livro, uma revista ou um gibi; é uma semente plantada no solo fértil da imaginação e do aprendizado. A Manipueira, como um farol na Amazônia, espera que a generosidade da comunidade e de amantes da leitura em todo lugar contribua para a expansão deste espaço cultural único.

Ao doar, você se torna parte da jornada literária da Biblioteca Manipueira, colaborando para a construção de um futuro mais educado e culturalmente rico para as comunidades que ela atende. Junte-se a nós e faça parte desta história que celebra o poder transformador da literatura em lugares distantes do Brasil.

sábado, 13 de março de 2021

A Importância da Casa de Leitura do Seringueiro no Acre

 

Município de Epitaciolândia, no Estado do Acre. Meados de março de 2020. Zona rural do Seringal Cachoeira. É nesse cenário que surge uma casa singular que transcende as fronteiras do silêncio das matas. A "Casa de Leitura do Seringueiro", idealizada por Rudineli dos Santos Alves, tornou-se um espaço de conhecimento e cultura para as comunidades do Acre, oferecendo não apenas livros, mas uma porta aberta para um mundo de possibilidades.

Localizada a uma considerável distância da zona urbana, a Casa de Leitura do Seringueiro é um testemunho da paixão de Rudineli pela leitura e do poder transformador que os livros podem exercer, mesmo nos recantos mais remotos. A estrutura, construída com materiais naturais da região, acolhe uma coleção diversificada de livros, gibis, revistas e até mesmo exemplares em braile, proporcionando uma experiência de leitura acessível a todos.

 

Um Refúgio Literário em Meio à Natureza

Rudineli compartilha sua história de amor pelos livros e como essa paixão o impulsionou a criar esse espaço único em 2020. "Eu só aprendi a ler muito tarde, mas quando a paixão pelos livros tomou conta de mim, eu soube que precisava compartilhá-la. A Casa de Leitura do Seringueiro é o resultado desse sonho plantado há alguns anos, e agora está florescendo aqui na floresta."

O isolamento geográfico da região impõe desafios significativos, mas a comunidade se uniu para apoiar a iniciativa. Mesmo em um cenário onde as condições básicas são muitas vezes escassas, as pessoas contribuem com o que podem, seja cedendo livros, filmes, ou simplesmente compartilhando a experiência de leitura. A casa tornou-se um espaço de encontro, onde histórias são contadas não apenas nas páginas dos livros, mas também nas experiências compartilhadas pelos membros da comunidade.

 

Democratizando o Acesso à Leitura

A Casa de Leitura do Seringueiro desempenha um papel vital na democratização do acesso à leitura no Acre. Rudineli abre as portas diariamente (exceto aos domingos), proporcionando um ambiente acolhedor para crianças, jovens e adultos. A escola local envia crianças em busca da variedade de títulos e do calor humano que encontram na casa.

"É incrível ver como a leitura pode unir as pessoas, mesmo em uma região tão isolada. As histórias ganham vida aqui, e as crianças, especialmente, estão descobrindo um mundo de imaginação que transcende os limites de suas realidades diárias", diz Rudineli.

 

Uma Comunidade Literária em Crescimento

Além de oferecer um espaço para a leitura, a Casa do Leitor do Seringueiro também promove atividades mensais, como grupos de contação de histórias e teatro. Estas iniciativas voluntárias não só entretêm, mas enriquecem a experiência literária e fortalecem os laços comunitários.

Rudineli acredita que a fórmula de sucesso desta casa de leitura pode ser replicada em outras localidades, especialmente em ambientes rurais onde a escassez de programas de leitura é uma realidade. Ele destaca a importância de identificar as necessidades da comunidade, adaptar o espaço para atender a essas necessidades, e envolver a comunidade no processo.

A Casa de Leitura do Seringueiro é mais do que um santuário literário; é uma luz brilhante que desafia as barreiras geográficas e sociais para provar que o amor pelos livros pode florescer mesmo nos lugares mais inesperados. Este refúgio literário na floresta amazônica é uma inspiração para todos que buscam promover o acesso à leitura e enriquecer comunidades por meio do poder transformador dos livros.