sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Griot Nawas: Um espetáculo para celebrar a cultura e a história dos povos originários


Hoje, dia 20 de janeiro de 2023, estreia o espetáculo Griot Nawas, realizado pelo Grupo Griot Nawas, em Pimenta Bueno/RO. O espetáculo é resultado de um processo de pesquisa realizado pelo diretor e criador do grupo, Rodrigo Garcia, que faz um trabalho de resgate da história e das tradições dos povos originários do Acre, Amazonas e Rondônia.

"O espetáculo mistura teatro, contação de histórias indígenas, além de muita dança e música, tudo resultado do processo de pesquisa que fazemos com os povos originários da região", afirma Rodrigo, diretor empolgado do Grupo.

O espetáculo conta com a atuação de 5 atores: Rodrigo Garcia, Angelina Amaro, Wirla Oliveira, Maylane Mercês e Fernando Alves. O grupo é conhecido na região pelo trabalho e empenho junto aos povos das florestas amazônicas.

"Este espetáculo é muito especial para nós", diz Angelina Amaro, uma das atrizes do grupo. "É uma oportunidade de compartilhar com o público a riqueza da cultura e da história dos povos originários da Amazônia."

O espetáculo ainda aborda temas como meio ambiente, cultura dos povos tradicionais, cultura, tradição oral, dança e música indígena. A entrada é franca e será apresentado às 18h, na Casa de Leitura do Grupo.


Um grito de resistência

O espetáculo Griot Nawas é mais do que um simples entretenimento. É um grito de resistência dos povos originários da Amazônia. É uma forma de mostrar ao mundo que essas culturas ainda estão vivas e vibrantes.

Em um momento em que a Amazônia é cada vez mais ameaçada pela destruição ambiental e pelo avanço do agronegócio, o espetáculo é um importante lembrete da importância da preservação da cultura e da história dos povos originários.

"Este espetáculo é uma forma de mostrar que os povos originários da Amazônia não são apenas vítimas da destruição ambiental", diz Rodrigo Garcia. "Eles são também protagonistas de sua própria história."

O espetáculo Griot Nawas é uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a rica cultura e a história dos povos originários da Amazônia. É uma experiência que ficará na memória de todos que o assistirem.

Não perca!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Empates: Espetáculo da Cia Kawsay, de Araguatins

A Companhia de Dança e Arte Tradicional Kawsay, fundada em 15 de junho de 2018, emerge como uma teia criativa entrelaçando concepções artísticas, estéticas, culturais, patrimoniais e sociais. Seu principal propósito reside na valorização, divulgação e defesa da dança, encenação e música de projeção popular, bem como na expressão folclórica e nas visualidades da cultura amazônica, especialmente em Tocantins. Estes elementos, presentes em diversos contextos, são fundamentais para a formação identitária de seus espetáculos e para o enriquecimento artístico e cultural de seus integrantes.

Esta coletividade artística se considera um conjunto de talentos que, nos palcos, apresenta coreografias e músicas contemporâneas e tradicionais, celebrando e difundindo patrimônios imateriais intimamente conectados com os saberes amazônicos locais da cidade de Araguatins e do estado do Tocantins, assim como de outras regiões do Brasil. As manifestações artísticas de inspiração tradicional e contemporânea são abordadas nas temáticas cuidadosamente estudadas e exploradas pela Cia. Kawsay.

O mais recente espetáculo, intitulado "Empate," estreou nos palcos de Araguatins em 08 de janeiro de 2023. Esta obra destaca-se por incorporar elementos da riqueza cultural dos povos das florestas, centrando-se na narrativa da luta dos moradores das matas. Estes indivíduos, valendo-se de seus próprios corpos, enfrentaram fazendeiros fortemente armados para impedir o desmatamento. O coro ecoava nas apresentações: "Vamos empatar! Vamos Empatar!".

No palco, as artistas  (Evelly Souza, Gleice Kelly, Jordana Silva e direção e sonoplastia de Gilglei Souza) encenam "Empate", uma produção que transcende as fronteiras do ordinário. Este espetáculo oferece uma experiência única, envolvendo o público numa narrativa envolvente que destaca a coragem e determinação daqueles que, por meio da dança e da arte, resistiram em defesa das florestas. É, sem dúvida, uma obra que vale a pena ser testemunhada, um tributo apaixonado à riqueza e resistência das comunidades amazônicas.

As apresentações continuam uma vez a cada 15 dias no auditório da Biblioteca Mangangá.