Passando a assistir alguns programas de humor que passam na televisão brasileira nos dias de hoje, resolvi analisar o programa Custe o que Custar – ou simplesmente CQC, destinado ao público acima de 14 anos, mas assistido por todas as idades.
O CQC faz parte da programação da emissora Bandeirantes (Band), e é uma versão de um programa argentino. Passou a ser exibido no Brasil em 2008 e tem três apresentadores – além de outros repórteres, todos vestidos de terno preto e óculos escuros. A idéia seria fazer um jornal com humor.
É um programa destinado ao povo brasileiro, de todas as idades, sexos, profissões.
O que vale ressaltar no CQC é que ele brinca com assuntos internacionais e nacionais, fazem ‘chacota’ com os políticos – inclusive tem a incrível tarefa de entrevistar grandes nomes da política brasileira fazendo as perguntas que todo mundo gostaria de fazer (pilantragens, mensalão, dinheiro na cueca, etc.) – fazendo o público refletir e vibrar.
Os entrevistados são os mais diversos – artistas, músicos, anônimos – e tem a intenção de brincar, deixar na saia-justa.
O CQC peca quando se apropria do humor esculachado e do apelo a estereótipos, além de piadas preconceituosas, que agradam mas não levam a uma evolução de pensamento contemporâneo.
As propagandas que são veiculadas, nos intervalos e dentro do próprio programa são de refrigerantes, cervejas, carros, e são destinadas a essa diversidade de público – muitos dos comerciais são personalizados por eles próprios, encaixando dentro do programa.
Tudo que passa no programa vira referência nas rodas de conversas em diversos locais e camadas sociais.
Se pudesse fazer parte da equipe de criação do programa permaneceria com o questionamento com os políticos mas eliminaria o humor chulo e de baixo escalão de alguns quadros.
Um comentário:
hum adooro cqc , mas concordo que o programa continuaria bom e talvez dessa aquela melhorada se deixasse de lado o humor barato e algumas piadas preconceituosas
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